Mussum forevis

Há 16 anos morria o humorista e músico Antônio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum. Lembro-me que estava em viagem à Friburgo, curtindo minhas férias escolares, já que julho é mês de férias. Na ocasião, não dei tanta bola assim. Mas hoje vejo o que Mussum representou. Marcou uma geração, com suas piadas e seu jeito autêntico de encenar. Quem não se lembra do bordão "Cacildis"?!!

Foi também um grande músico, um sambista de primeira linha. Seu jeitão carioca, malandro da favela, é inigualável. Levava consigo o orgulho de ser mangueirense e morar no 'Buraco Quente".

Com o grupo "Originais do Samba" fez grandes sambas que são cantados até hoje em rodas de samba pelo Brasil a dentro. Foi um dos grandes parceiros de Almir Guineto e outros bambas.

Infelizmente foi vencido pelo álcool, seu grande vício, assumido publicamente.

Negão igual jamais existirá. Mussum forevis!!!!

Veja abaixo uma rapidinha de Mussum!!

'MEIA HORA' é sensacional!!!

Me divirto com o jornal 'Meia Hora'. Muita criatividade, parecendo ser fácil fazer esse tipo de Jornalismo. Pelo contrário, deve-se ter muita criatividade, senso de humor e muita inspiração. E ainda, dominar todas as técnicas de linguagem.

 O jornal atinge as classes 'C' e 'D', se é que existe. Fala numa linguagem direta,  e com expressões 'chulas'. Utiliza o recurso das imagens para uma rápida transmissão da informação. Assim, as capas são vazias de textos , porém muitas imagens, causando uma sensação de poluição visual.

Essa manchete que está acima, é da edição do Jornal "Meia Hora" de São Paulo, que começou a circular essa semana. Já deu pra notar que a galera lá de sampa já pegou rápido o modo de fazer o diário mais bizarro do Jornalismo brasileiro. 

Quanta diferença

Quanta diferença entre os técnicos Vicente Del Bosque, que conquistou o título da Copa do Mundo pela Espanha, e o treinador da nossa seleção. Aliás, só mesmo o Sr. Ricardo Teixeira acha que o Dunga é treinador. Fez um estágio na seleção, e agora sim, pode estar apto à ser treinador de qualquer time da segunda divisão do campeonato brasileiro.

 Mas vamos falar das comparações. Esse técnico espanhol é sereno, tranquilo, tem cara de gente simples, com o seu bigode imponente, lembrando àqueles donos de botequins no Rio de Janeiro, não é arrogante, e é técnico de verdade.  Já dirigiu grandes clubes, como o Real Madrid na época dos galáticos. E nem por isso é marrento.

  Já o nosso treinador, aliás, do Sr. Ricardo Teixeira, é arrogante, prepotente, grosso, marrento, veste roupas 'estilosas' à beira do campo, muitas vezes divulgando o trabalho da filha, que é estilista, e outras coisas mais.

Tudo começou pelas suas convocações ao longo do tempo em que foi treinador da seleção brasileira. A mais estranha foi a do atacante Afonso, logo em seguida veio a convocação do Felipe Melo, dispensando comentários ao fim da Copa do Mundo. Para a Copa da África, deixou de fora jogadores considerados craques de fora, como Ronaldinho Gaúcho, preferindo levar atletas que ele mesmo sabia que nem iria utilizar e quando utilizasse, tinha a consciência de que não eram jogadores capazes de mudar o rumo de uma partida. 

Dunga tirou do Brasil a sua principal característica, que é a do futebol alegre, bonito, jogado pra frente, com leveza, esse é o futebol brasileiro.

Enfim, perdemos uma Copa do Mundo, que pode poderia ser uma das mais fáceis de ser conquistadas, tendo em vista o nível técnicos das outras seleções. E o nosso treinador saiu pela porta dos fundos, de fininho, isentando-se de qualquer culpa.

Dunga, Maradona, Jabulanis e Vuvuzelas

Um é carrancudo, parece estar sempre de mau humor, o outro é extrovertido e brincalhão. Mas ambos têm algum em comum , a língua afiada. Dunga preferiu deixar de fora jogadores que são unanimidades e são considerados craques, tudo isso por causa da tal coerência. Maradona trouxe um time com vários atacantes, também deixando de fora jogadores considerados unanimidades por lá.

Com tudo isso, a Copa está muito abaixo do esperado, jogos fracos, grandes seleções decepcionando e as Jabulanis e as Vuvuzelas acabaram tornando-se nas principais atrações desta Copa.

O duro é esperar 4 anos para assistir a jogo pragmáticos e jogadores burocráticos vestindo a camisa da seleção brasileira. Felipe Melo, Josué, Kléberson, Gilberto. São todos enganadores e deveriam agradecer todos dias por disputarem uma Copa do Mundo.