sábado, dezembro 18, 2010

E agora, pra onde ir?

 

Canudo e diploma em mãos. Mas e daí, se você não consegue um emprego, e estudou para isso. É tudo muito simbólico, formatura, festa, presentes e abraços de amigos e parentes. Temos que ter em mente que apenas uma etapa foi vencida. Mas outra, mais árdua está por vir: Correr atrás de emprego. Dinheiro, todos nós precisamos, mas muito mais que isso, queremos uma oportunidade de exercer aquilo que sonhamos. E é aí que está o problema, na maioria das vezes, o mercado de trabalho é que te leva e decide o seu próprio futuro. É como se esse tal "Mercado" fosse uma pessoa com poderes de dizer pra onde você irá. - Você irá trabalhar aqui, fazendo isso!!!!!
Há aqueles que ainda podem dar-se o luxo de esperar, esperar, esperar, continuar estudando, até que essa oportunidade tão sonhada apareça. Mas isso pode ser perigoso, a acomodação não é nada legal. O quanto antes se inserir no mercado de trabalho, melhor. Reparem que não sou especialista em Recursos
Humanos, mas estou apenas colocando a minha visão sobre essa temática, pós-faculdade.
Continuar estudando e nos capacitando é fundamental. Num país onde há uma imensidão de analfabetos, podemos comemorar algo, mas temos que ter grandes ambições. 
Fica aqui um humilde desabafo, e a esperança de que essa oportunidade apareça.

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Debate sobre "Violência na Escola"





 Lugar feito para educar, transmitir conhecimento e inserir jovens na sociedade, as escolas estão se transformando em ambientes propícios para a propagação da violência. É cada vez mais comum casos de violência nas escolas do Rio de Janeiro. Há diversos relatos de jovens agredindo professores, drogas, armas de fogo, brigas entre alunos, muitas vezes acabando em mortes e causando transtornos psicológicos irreversíveis em crianças, que muitas vezes se afastam do ambiente escolar.

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Você pode ter ajudado a destruir o Rio

Fonte: Jornal de Brasília

Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o "cinismo" dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que "tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir:
 
EU AJUDEI A DESTRUIR O RIO

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente.

Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas
chefias e diretorias.

Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do pó branco.

Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de
serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão.

Achavam o máximo; era, como se costumava dizer, um barato. Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a
necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.